Sociedade
Organizações Juvenis acusam Polícia Nacional de ter mentido sobre o que aconteceu na manifestação
Em conferência de imprensa conjunto realizada nesta quinta-feira (27), no anfiteatro das “Irmãs paulinas” em Luanda, os líderes das organizações juvenis, condenaram a actuacão da Polícia na marcha de protesto do dia 19 do mês em curso, contra a tomada de posse do novo Presidente da Comissão Nacional Eleitoral ( CNE) Manuel da Silva “Manico”.
No seu discurso, o Secretário da Jura, Agustinho Kamuango, chamou o porta-voz da Polícia em Luanda, Hermenegildo de Brito, de ser mentiroso, por ter mentido a população, nos pronunciamentos feitos aos órgãos de comunicação, que considerou de distorcida, e eivada de má-fé, com um fim de minimizar, como forma de solidariedade aos seus colegas da farda-azul.
“ As palavras do porta-voz da Polícia, foram infelizes e eivadas de má-fé. E muitos dos companheiros que foram detidos naquele dia, estão aqui nesta sala. E Claramente, o Porta-Voz da Polícia mentiu. Disse.
Ja para líder juvenil dos Renovadores social, Gaspar de Fernando, qualificou a actuacão da Polícia como sendo bárbara, e disse, que a sua organização está a elaborar relatórios do comportamento da Polícia, para serem enviados a órgãos internacionais de direitos humanos.
“ A acção praticada pela Polícia Nacional, é bárbara, e que merece todos os repúdios necessários. Qualificou!
Francisco Teixeira responsável do Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA), lembrou que os jovens manifestantes não foram os únicos alvos da brutalidade policial, acrescentou, que também jornalistas presentes para cobrir a marcha sofreram maus tratos por parte das forças da ordem.
“Quando a polícia agride à luz do dia, um jornalista com microfone na mão a entrevistar um cidadão, como se fosse um delinquente, sem nenhuma vergonha e sem nenhum remorso, por saber que nada lhe vai acontecer, isso é muito mais perigoso do que quando és agredido a noite”, Disse Teixeira.