Sociedade
Organizações formam mais 300 activistas para combate à covid-19
Trezentos e sessenta activistas de diferentes municípios de Luanda, foram formados sobre a prevenção e controlo da propagação da covid-19, pelas organizações não-governamentais Associação do Bloco 15 e World Vision.
Na nota a qual o Correio da Kianda teve acesso, lê-se que a formação visou capacitar os 360 activistas voluntários de diferentes organizações da sociedade civil como (ACPR, AJACOM, ANLD, Cuidados de Infância, FOJASSIDA, JUCARENTE e Nação Verde), que estão envolvidos no combate à covid-19, na sensibilização, identificação, refrescamento e capacitação dos eventuais casos suspeitos de doenças respiratórias.
De acordo com um membro da World Vision em Angola, coordenador do projecto, a iniciativa está a ser financiada pela Associação do Bloco 15 (ExxonMobil, BP, ENI, ENQUINOR, Sonangol) e ANPG, e prevê formar as equipas para o uso correcto de equipamentos de protecção, adaptação dos protocolos de segurança e recomendações directivas do Ministério da Saúde e da OMS.
O projecto prevê, num prazo de seis meses, melhorar a vida de 86 mil famílias. Só na província de Luanda, as sessões de refrescamento e capacitação foram ministradas a 360 pessoas que semanalmente podem sensibilizar, aproximadamente, 3.600 famílias. A formação teve lugar na Escola Técnica de Saúde do Kalawenda, no município do Cazenga, em Luanda.
Leonildo Azevedo, coordenador da associação JUCARENTE, disse que os membros da sua organização estão preparados para irem ao campo, pois, segundo este responsável, os seus associados já têm realizado actividades do género e considera como uma mais valia no combate à covid-19.
O secretário geral da associação Nação Verde, António Fortes, enquanto formador deste projecto, disse, em entrevista ao Correio da Kianda, que incentivaram os formandos a levarem uma mensagem de positividade e responsabilidade às comunidades, a mensagem de que as pessoas precisam prevenir-se no sentido de combatermos este inimigo invisível que é a covid-19. O jovem entende que só “será possível vencer a covid, se todos nos engajarmos na prevenção”.
Genilda Januário, coordenadora da associação Cuidados de Infância, informou que os activistas formados poderão trabalhar em municípios como Cazenga, Cacuaco, Viana, Icolo e Bengo e Talatona. E os voluntários terão como missão trabalhar junto das comunidades.