África
Oposição na Guiné-Bissau pede eleições e missão urgente da CEDEAO
Na Guiné-Bissau, as duas coligações que reúnem os partidos da oposição estão a reclamar a realização de eleições e o envio urgente de uma missão da CEDEAO, perante o impasse na marcação de presidenciais e legislativas.
Umaro Sissoco Embaló, actual Presidente da República, dissolveu o parlamento da maioria PAI-Terra Ranka em Dezembro de 2023 e adiou as legislativas, que tinha marcado para 24 de Novembro de 2024.
O chefe de Estado, que completa cinco anos da tomada de posse a 27 de Fevereiro, continua a defender que o mandato só termina a 04 de Setembro, data da decisão judicial sobre os resultados eleitorais, e aponta para Novembro de 2025 a escolha do novo Presidente.
A Coligação Plataforma da Aliança Inclusiva (PAI)–Terra Ranka, vencedora das eleições legislativas de Junho de 2023 com maioria absoluta, pede a intervenção da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para ajudar a resolver o impasse.
A coligação liderada pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) defendeu, numa carta dirigida ao presidente daquela organização e divulgada nas redes sociais, “a urgência do envio de uma missão política de alto nível ao país”.