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África

Oposição moçambicana propõe novo pacto social para estabilidade do país

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Os partidos políticos na oposição em Moçambique, PODEMOS, RENAMO, MDM e ND, propuseram nesta segunda-feira, 30, um novo pacto social para o bem do país.

Em representação dos partidos políticos moçambicanos, o PODEMOS, RENAMO, MDM e ND reafirmaram que continuarão a não reconhecer os resultados das eleições de 9 de Outubro promulgadas pelo Conselho Constitucional pelo que propõem diálogo interno para discutir sobre a situação política, económica e social no país.

Em reunião, as formações políticas concluiram que Moçambique precisa de uma redefinição como sociedade, razão pela qual se mostraram dispostos a colaborar para a construção de uma nova nação que responda aos anseios dos cidadãos.

A proposta foi apresentada após um encontro havido, na segunda-feira (30 de Dezembro), entre representantes destes partidos e o Presidente da República cessante, Filipe Nyusi.

Ao dirigir-se aos jornalistas, o ainda presidente de Moçambique afirmou que o objectivo do encontro foi de harmonizar as preocupações do país e entre moçambicanos encontrassem soluções.

E é pensando nessas soluções que os líderes dos partidos políticos com representação na próxima Assembleia da República, incluindo a Nova Democracia (ND) mostraram-se firmes e disponíveis para dialogar, descreve a media local.

“Os partidos Renamo, Nova Democracia, Podemos e MDM, reafirmaram o seu posicionamento político que assumiram a posição de não reconhecer os resultados eleitorais que deram vitoria a Daniel Chapo da Frelimo, mas manifestaram abertura para um diálogo interno para poder discutir sobre a situação política, económica e social em que se encontra o país”, disse Lutero Simango em representação dos partidos.

Prometendo comunicar devidamente os pontos a serem discutidos, Lutero Simango destacou que precisam ser debatidas, interna e colectivamente, reformas para o país.

“Há uma necessidade de estabelecer um novo pacto social para mudar Moçambique e isso passa necessariamente pelas reformas, porque os moçambicanos falaram bem alto no dia 9 de Outubro. Vamos continuar a dialogar (…) Faremos tudo e tudo para o bem-estar dos moçambicanos”, prometeu Simango.

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