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A oposição Angolana mata a democracia

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É tempo da nossa oposição política começar a discutir mais políticas e mostrar que tem um projecto alternativo para o País, porque o apagão que se verifica nos partidos da oposição em relação aos grandes temas de carácter político, social e económico que regem a nossa vida como cidadãos, leva-nos a acreditar que às propostas do partido que governa (MPLA) são as únicas, ou os partidos da oposição não tem ideias ou tem dificuldades em indicar as saídas e apresenta-las aos Angolanos.

Entendemos nós que a estratégia da chegada ao poder deve ancorar-se em muito mais do que um mero exercício critico da actual governação. O grande problema não é aonde ir, mas, como chegar. O que queremos para a nossa economia todos sabem, ou acham que sabem: diminuir a inflação, diversificar a economia, crescer mais, gerar empregos. Mas, de que maneira atingir tão unânimes objetivos? Isso, a oposição política tem dificuldades em dizer!…

Lastimo a ânsia pelo poder dos partidos da oposição, por mais naturais e legitimas que sejam. E esta ânsia traz consigo a incapacidade de apresentar propostas concretas para resolução de complexos problemas que o país enfrenta. Isso é como quem diz, quero poder e o que vou fazer depois de o ter, logo agente vê…

Diante das incertezas e descrenças na nossa oposição, temos de perceber que, a força da sociedade, incluindo todos os sectores que a compõe, podem fazer a diferença. Porque, quando a opinião pública é forte, contribuir mais para o melhoramento da governação.

Os discursos dos partidos da oposição são apenas de ataque, queixas e de vitimização.  Temos que ver questões concretas e objectivas de governação, como por exemplo a actual situação de défice energético que assola o país e Luanda em particular.

Dizia António Costa, primeiro ministro de Portugal, que “Seria suicidário para a democracia não haver  uma alternativa” . Caso para dizer que a nossa oposição está a matar a democracia.

 




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