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Economia

Produtores de petróleo africanos perto de acordo sobre níveis de produção

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A OPEP+ aproximou-se de um compromisso com os produtores de petróleo africanos sobre os níveis de produção para 2024, disseram quatro fontes da OPEP+, depois de os desacordos sobre esses objectivos terem forçado o grupo de nações produtoras de petróleo a adiar uma reunião importante. Entretanto, os membros da OPEP, Angola e Nigéria, pretendem aumentar a produção de petróleo, disseram à Reuters na quinta-feira.

O adiamento da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, como a Rússia, conhecida como OPEP+, de 26 para 30 de Novembro, fez com que os preços do petróleo caíssem drasticamente. Mas, desde então, recuperaram, com os preços do petróleo Brent a serem negociados na sexta-feira acima dos 81 dólares por barril.

Uma das fontes, que falou sob condição de anonimato, disse sentir “com 99% de confiança” que a OPEP+ poderia chegar a um acordo em 30 de Novembro.

Uma segunda fonte afirmou que “foi alcançado um entendimento” sobre a questão dos produtores africanos. Duas outras fontes afirmaram que um acordo estava próximo.

O governador da Nigéria junto da OPEP, Gabriel Tanimu Aduda, disse à Reuters na quinta-feira que não tinha conhecimento de quaisquer desacordos com outros membros da OPEP+ sobre os objectivos de produção do seu país.

Angola e Nigéria foram dois dos vários países a quem foram atribuídos objectivos mais baixos na última reunião da OPEP+, em Junho, “após anos de incumprimento dos anteriores”, diz a publicação.

Em Outubro, Angola estava a bombear menos do que a sua quota para 2024, segundo avaliações de fontes independentes citadas pela OPEP.

A Nigéria está a bombear perto da sua quota de 1,38 milhões de bpd para 2024, mas menos do que o nível de 1,58 milhões de bpd que está a ser considerado para 2024, sujeito a avaliações independentes.

Vários analistas afirmaram esperar que a OPEP+ prolongue ou mesmo aprofunde os cortes na oferta de petróleo no próximo ano, a fim de apoiar os preços.

O mercado está também à espera de ver se a Arábia Saudita prolonga o seu corte voluntário de produção adicional de 1 milhão de bpd, que deverá expirar no final de Dezembro.

Com Reuters




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