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ONU: PR angolano defende engajamento de todos os países no combate a pandemia

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O Presidente da República, João Lourenço, discursou nesta sexta-feira, 25 de Fevereiro de 2022, por videoconferência, na reunião da Organização das Nações Unidas, durante a qual pediu o engajamento de todos os países na luta contra a pandemia da Covid-19, que o mundo enfrenta há dois anos, que de acordo com o estadista, aumenta os índices de pobreza e aumentar a incerteza sobre o futuro.

Para João Lourenço os países sofrem de forma desigual às consequências da pandemia da Covid-19. “Digo desigual porque as nações mais ricas agora estão bem protegidas com cerca de 80% das suas populações vacinadas e muitas oferecendo uma terceira ou até quarta dose de reforço, mas em muitos dos nossos países a cobertura vacinal contra a COVID-19 é muito baixa e insuficiente para evitar o colapso dos nossos sistemas de saúde e o aprofundamento da pobreza”.

Disse ser preciso garantir que cada país em desenvolvimento cumpra o seu plano de vacinação, uma premissa que no seu entender deve ser um objectivo global.

“A vacinação universal é a única forma de impedir a propagação deste vírus, a única maneira de acabar com a pandemia e de assegurar a retoma em pleno da economia mundial”, considerou.

Lembrou aos participantes que a acção concertada da GAVI/COVAX já permitiu, até ao momento, que um bilião de doses fosse distribuída em vários países do mundo.

“Todavia será necessário que os países ricos e com economias mais estáveis façam doações à COVAX de, pelo menos, 5 mil milhões de dólares americanos em recursos adicionais, para adquirir urgentemente cerca de 600 milhões de doses e para apoiar a implementação de campanhas nacionais de vacinação”.

Desta forma, avança o chefe de Estado, as vacinas terão as ferramentas necessárias para apoiar as estratégias nacionais e regionais dos Estados-membros da ONU na resposta à pandemia.

“Esses mecanismos devem tornar-se mais flexíveis e responder melhor às necessidades dos países, garantindo prazos razoáveis de validade das vacinas e um fluxo regular no fornecimento das mesmas”, disse.

Como benefícios destas estratégias, os países de baixa renda não serão deixados para trás, o que garante, um avanço conjunto para um mundo mais saudável e seguro.




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