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ONU condena actos de vandalismo em Angola e apela às autoridades investigações completas

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Num comunicado divulgado esta quinta-feira, 31, o Escritório de Direitos Humanos da ONU apelou às autoridades angolanas que “realizem investigações rápidas, completas e independentes” das cerca de 30 mortes e mais de 1500 detenções ocorridas durante actos de vandalismo e arruaça registados esta semana em pelo menos sete províncias.

A nota do organismo internacional tem como base, segundo o portal ONU News, “imagens não verificadas sugerindo que as forças de segurança usaram munição real e gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes”, o que, de acordo com o órgão da Organização das Nações Unidas, “aponta para um uso desnecessário e desproporcional da força”.

“Apelamos as autoridades para que se abstenham de recorrer ao uso desnecessário ou desproporcional da força para manter a ordem pública. Outro pedido é que estas possam garantir o pleno gozo dos direitos à vida, à liberdade de expressão, à reunião pacífica e à associação”, escreveu a ONU.

No mesmo comunicado que temos vindo a citar, o Escritório de Direitos Humanos da ONU observou que “todos os manifestantes que vão às ruas para expressar suas opiniões devem fazê-lo pacificamente”.

“Alguns dos manifestantes recorreram à violência e vários indivíduos teriam se aproveitado dos distúrbios para cometer actos criminosos, incluindo saques a lojas e vandalismo em diversos locais da capital, Luanda”, lê-se.

Contudo, apelou às autoridades para que “se abstenham de recorrer ao uso desnecessário ou desproporcional da força para manter a ordem pública”.

Pediu, igualmente, que seja garantido “o pleno gozo dos direitos à vida, à liberdade de expressão, à reunião pacífica e à associação.”

“Todos os manifestantes que vão às ruas para expressar suas opiniões devem fazê-lo pacificamente e as violações de direitos humanos devem ser investigadas e os autores responsabilizados”, realçou, o comunicado.

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