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ONU apela à libertação de activistas detidos no Mali

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Peritos das Nações Unidas apelaram hoje à libertação “imediata e incondicional” de três activistas políticos no Mali que foram torturados pelos serviços de segurança do país e privados de tratamentos médicos, anunciou a agência dos Direitos Humanos.

Segundo o comunicado do Escritório do Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, os peritos pedem a libertação dos activistas para que possam receber tratamento médico na sequência de tortura e de tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes sofridos durante a sua detenção pelos serviços de segurança do Mali.

Os três detidos são membros do partido Solidariedade Africana para a Democracia e a Independência e do Movimento para a Paz no Mali, foram alegadamente raptados por agentes da ANSE em 25 de maio, 26 de maio e 23 de Junho de 2023, respectivamente, e depois mantidos incomunicáveis e em condições desumanas nas instalações da ANSE até Outubro de 2023″, altura em que foram transferidos para a prisão central de Bamaco, na capital, ao serem examinados pelo médico da prisão, foi dado o alerta de que precisavam de médicos especializados após a tortura a que tinham sido sujeitados.

De acordo com a ONU, a ANSE foi criada por decreto em 2021 e é uma agência que depende directamente do Presidente.

Por sua vez, “os agentes da ANSE não podem ser processados por actos praticados no exercício das suas funções, excepto em caso de infracções graves resultantes de negligência ou de violação flagrante dos procedimentos”, indicou.

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