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ONU alerta para escalada de violência contra trabalhadores humanitários

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A Organização das Nações Unidas (ONU) condenou hoje a violência contra trabalhadores humanitários, 280 dos quais foram mortos em todo o mundo em 2023, um recorde influenciado pela guerra em Gaza que pode ser batido este ano.

De acordo com estes dados, em 2023 mais de metade (163) das mortes de trabalhadores humanitários aconteceu em Gaza, durante os primeiros três meses da guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas, principalmente em ataques aéreos.

O Sudão do Sul, atingido pela violência civil e intercomunitária, e o vizinho Sudão, onde uma guerra entre dois generais rivais se arrasta desde Abril de 2023, foram os dois outros conflitos mais mortíferos para os trabalhadores humanitários, com 34 e 25 mortes, respetivamente.

Israel e a Síria (com sete mortes cada) a Etiópia e a Ucrânia (seis cada), a Somália (cinco) e a República Democrática do Congo e Myanmar (quatro cada), completam os dez primeiros lugares.

Se as 280 mortes registadas em 2023 já representam um “número escandaloso”, 2024 “pode muito bem-estar a caminho de um resultado ainda mais mortífero”, alerta a ONU.




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