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Oito cidadãos detidos por pesca ilegal na lagoa do Panguila
Em declarações à imprensa, o director provincial das Pescas do Bengo, Pessoa Manuel José, explicou que o governo da província continuará a intensificar acções de fiscalização por forma a desencorajar os pescadores ilegais, que utilizam malhagens de redes de 20 milímetros, não apropriada e proibida por lei.
“As redes que usam arrastam todo tipo de peixes (pequeno e grande) o que prejudica as espécies aquáticas”, ressaltou. Os infractores, segundo gestor, encontram-se já a conta com a justiça.
O sector das pescas na província controla sete fiscais que garantem a gestão dos recursos biológicos e aquáticos que se encontram na lagoa do Panguila.
De acordo com Pessoa José, esta situação preocupa a Direcção Provincial das Pescas e o Governo do Bengo, razão pela qual tudo têm feito para que os pescadores artesanais exerçam a actividade de forma mais responsável, utilizando malhagens de 36/40 milímetros.
Lembrou que os pescadores artesanais e vendedoras de peixe cacusso (tilápia) e bagre da lagoa do Panguila foram, muitas vezes, esclarecidos sobre as normas e procedimentos da actividade pesqueira, destacando a gestão de recursos de pesca e protecção das malhagens de redes que devem ser utilizadas.
Por seu turno, o coordenador do bairro do Panguila Velho, Germano Pereira da Silva, disse que a lagoa é utilizada por pescadores provenientes de diversas regiões da província do Bengo e de Luanda.
Segundo Germano da Silva, nos últimos tempos, os pescadores locais retiram da lagoa peixes de tamanhos inferiores susceptíveis de causar danos à fauna aquática.
Realçou que a lagoa do Panguila é uma das maiores da província do Bengo, com uma área de 69 hectares, e conta com três valas de irrigação, a do Moura, do Cubano e a do Francês.
“O rio Bengo abastece a lagoa do Panguila e para facilitar este exercício as valas têm que ser desassoreadas regularmente”, precisou.