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Oito bancos estão elegíveis para conceder crédito habitação no âmbito do Aviso nº 9/22 do BNA, diz economista

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O BPC, BFA, BAI, Milénio Atlântico e o SOL estão entre os oito bancos comerciais elegíveis para conceder crédito habitacional bonificado às pessoas singulares e colectivas (cidadãos e empresas), no âmbito do Aviso nº 9/22, de 6 de Abril, do Banco Nacional de Angola (BNA).

A elegibilidade desses bancos é justificada, numa primeira fase, pela “robustez ou pujança” que as respectivas instituições detêm dentro do sistema financeiro angolano, segundo o economista Fernando Vunge.

Ao intervir no “Debate Zimbo” desta terça-feira, o também bancário explicou que, embora seja facultativo para a banca conceder o “Crédito Habitação” bonificado, o diploma do Banco Central obriga os bancos “sistêmicos” (tradicionais) a estarem na linha da frente deste processo, por possuírem maior capacidade financeira.

“Entre os 26 bancos comerciais existentes em Angola, nem todos terão a capacidade para conceder crédito habitacional, por isso é que se elegeu somente oito instituições financeiras para se iniciar com o processo”, argumentou.

Por sua vez, o presidente da Associação Angolana de Bancos (ABANC), Mário Nascimento, discorda da decisão e critérios apontados, acreditando numa adesão significativa dos bancos comerciais à iniciativa do BNA, por beneficiar o sector financeiro e a economia real do país.

Na ocasião, o responsável lembrou que boa parte dos bancos sistêmicos já possuem o produto do crédito habitacional, em geral, sendo, contudo, a primeira vez que surge o regime especial com taxa de juros bonificados e um prazo mais alargado no pagamento.

Entretanto, citou a taxa de juros e a falta de capacidade de os clientes apresentarem uma determinada hipoteca como as principais condicionantes para a limitação na concessão de mais crédito habitacional em Angola.

Além das referidas individualidades, o debate contou também com o economista Daniel Sapateiro, assim como o presidente da Associação dos Profissionais Imobiliários de Angola (APIMA), Cleber Corrêia, que consideram valiosa a concessão do crédito habitacional.

 

C/ Angop

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5 Comentários

1 Comentário

  1. NAUEJI Paulo Ritendo

    15/04/2022 em 2:11 am

    Saudações ! É uma boa iniciativa que permite a diminuir a pobreza e permitir a desenvolver tanto sector econômica da forma geral.

  2. Jorge Francisco Martins

    15/04/2022 em 8:22 am

    Gostaria e muito que olhassem para os jovens que tem o estado civil casado com mais de 5 anos e que não tem residência, situação em que eu como exemplo me encontro e penso que podiam servir como condições de adesão para que não venham a ser sempre os mesmos beneficiários.

  3. Manuel

    15/04/2022 em 9:00 am

    Está iniciativa merece aplausos.
    Deus abençoe a quem teve esta ideia magnifica.

  4. Diabacima Paulo

    16/04/2022 em 4:00 pm

    Espero que sejam sérios, eu não acredito muito nos projectos do país por falta de seriedade. Olha tem muito casa livre em Angola e, ainda acho que por esta via vai condicionar muitosirmãos ao aderirem o crédito.

  5. Jorge Abílio Longuia

    15/06/2022 em 2:27 am

    Projeto magnífico de facto, espero que a juventude sejem os primeiros beneficiários e deste modo fácil é abertura do processo de desenvolvimento económico e social do País. Parabéns pelo princípio excelente ☕🤝

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