Sociedade
OIT estima que apenas 10% da população angolana esteja coberta por protecção social
Decorre desde esta quarta-feira, em Luanda, um curso sobre protecção social dirigido à jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social nacionais, que está a ser promovida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A formação, que termina na sexta-feira, 15, no Cefojor, visa criar uma maior literacia e cultura da protecção social, bem como promover debate e o escrutínio de políticas, o acesso à informação sobre o assunto.
Catarina Pereira, especialista em segurança e protecção de trabalho, ao moderar o tema Protecção social enquanto direito humano, referiu que em 2020 apenas 49,9% da população mundial estava coberta por pelo menos um tipo de protecção social.
Sobre Angola, a também jornalista, do Jornal de Negócios de Portugal, referiu que a estimativa sugere que os níveis estão abaixo de 10%.
Ainda sobre Angola, Catarina Pereira avançou que a Organização Internacional do Trabalho está a trabalhar com o governo, na preparação de um relatório sobre a protecção social.
O relatório, de acordo com a especialista, vai trazer, “muito em breve”, os dados completos sobre a protecção e segurança social, com números, tipos e fases de protecção social.
Destacou, por outro lado, os tipos de proteção social que existem em Angola, como a proteção social à infância, à vida activa e à Velhice.