Politica
“O trabalhador angolano continua no centro da atenção”, diz MPLA
No dia em que se comemora a data internacionalmente dedicado ao trabalhador, o Bureau Político do Comité Central do MPLA expressa em comunicado, consultado pelo Correio da Kianda, calorosas saudações aos cidadãos nacionais e estrangeiros, que desempenham actividades laborais em Angola.
Citamos: “Agradecemos o valioso contributo prestado na hercúlea missão de desenvolvimento do país, que depende de todos para prosperar e crescer”, refere o documento dos camaradas.
Este ano, escreve o MPLA, “celebramos o 1º de Maio sob a égide de uma nova Lei Geral do Trabalho, que, de modo geral, foi aplaudida pelas centrais sindicais, trabalhadores e entidades empregadoras. Essa lei resultou de um debate amplo e inclusivo, visando atender às preocupações de todos. Lê-se, na nota, acrescentando que, pela celebração do dia 1 de Maio, internacionalmente dedicado ao trabalhador, o Bureau Político do Comité Central do MPLA saúda efusivamente os cidadãos nacionais e estrangeiros que exercem actividade laboral em Angola, agradecendo o contributo prestado na missão de trabalhar para o desenvolvimento do País, que precisa de todos para o servir e fazer crescer”.
Reitera o Bureau Político do MPLA, que, “o trabalhador angolano continua no centro da atenção, como a vanguarda das políticas voltadas à promoção do bem-estar e a melhoria da sua qualidade de vida e das suas famílias, e, por isso, continuará, diz, a valorizar este extracto relevante da sociedade, com o qual, mantém diálogo permanente”.
Diz ainda o comunicado, que Bureau Político do MPLA vai continuar “a trabalhar com as instâncias de direito, com vista a criação de um melhor ambiente de negócios, capaz de proporcionar o crescimento económico e a consequente criação de novos postos de trabalho, que, mais do que a materialização de uma das promessas constantes do seu Programa de Governação, representa a mais sagrada fonte de rendimento dos trabalhadores e a manutenção da esperança das famílias, por dias cada vez melhores”.
Entretanto, as centrais sindicais mostram-se satisfeitas e sem gozo, pela adesão da segunda fase da greve que se observou. A afirmação é de Teixeira Cândido, que revela, por outro lado, que, apesar das coacções, os trabalhadores resistiram.
Teixeira Cândido assinala, igualmente, que nesta fase da greve não houve violações de direitos dos grevistas como as registadas na primeira fase, tendo em conta os factos ocorridos no Huambo e Bengo. Teixeira diz também que os trabalhadores não têm motivo de festa neste dia 1, nem desfile em protesto a situação que a classe trabalhadora vive.
As centrais sindicais dizem estar de portas abertas ao diálogo com a entidade empregadora, caso contrário o país poderá observar a terceira fase da greve em Junho próximo. Teixeira pede unidade da classe trabalhadora na luta pela sua dignidade.
E, por sua vez, a UNITA, numa declaração alusiva ao Dia Internacional do Trabalhador, insta o Executivo a tomar medidas consistentes, para a solução dos problemas que afectam os trabalhadores angolanos, as empresas e as famílias, que considera “cada vez mais empobrecidas”. A declaração foi lida pelo seu porta-voz Marcial Ndachala.
A UNITA exprime a sua solidariedade com todos trabalhadores do mundo em particular os angolanos que dão o seu melhor de si, para o sustento da família e desenvolvimento do país.
E, os ouvintes da Rádio Correio Kianda defendem resiliência face as dificuldades que as famílias enfrentam com a situação socioeconómica que o país atravessa, mas, lamentam os míseros e atrasos de salários nas empresas de segurança privadas.