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Politica

O que se pode esperar do discurso de Abel Chivukuvuku hoje?

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Nós últimos tempos surgem várias opiniões que colocam em causa a unidade e a coesão da plataforma política, Frente Patriótica Unida (FPU), face aos últimos pronunciamentos de alguns dirigentes integrantes da FPU.

A questão inicial que se pode colocar é: qual será o discurso de Abel Chivukuvuku? Unidade e coesão da FPU ou ruptura?

Desde a legalização do PRA-JA, quebrou -se a tradição dos três líderes da FPU, incluindo o empresário Francisco Viana, estarem juntos nas actividades de um ou do outro, excepto, Filomeno Vieira Lopes, líder do Bloco Democrático, que esteve na visita que Adalberto Costa Júnior realizou ao mercado informal, KM 30. O que estará a acontecer entre os entes da FPU?

Recentemente, durante um encontro, o líder do PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku, disse que a FPU é para manter, transformar e, se necessário, alargar. O político disse, por outro lado que, sabe da existência de um seguimento que está com medo do termo “transformar e alargar”, e tranquilizou dizendo que “isso vai acontecer”.

Por sua vez, o Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, disse, durante a IV Reunião Ordinária da Comissão Política, que há a necessidade de alargar e tornar a plataforma mais inclusiva, para fazer face ao pleito de 2027.

Adalberto disse que aquela plataforma eleitoral tem sofrido vários ataques do MPLA, isso, segundo o político, revela que só nesse formato pode-se vencer as eleições. Costa Júnior deu exemplo de alguns países da região que derrubaram os governos com recurso a unidade dos partidos na oposição.

Como se não bastasse, o Coordenador Geral Adjunto do PRA-JA, Xavier Jaime, disse, à margem da cerimónia de empossamento das Direcções Executiva e intermédia, que o PRA-JA é contra a sectarização do país. Por isso, a formação política liderada por Abel Chivukuvuku, poderá coligar-se ao MPLA, no pleito de 2027. Essa afirmação vem para sustentar o discurso de Chivukuvuku segundo o qual, “em 2027, o PRA-JA será Governo, ou fará parte do Governo”.

E, o deputado e membro da Comissão Política da UNITA, Domingos Palanga, reagiu dizendo que “a UNITA é um partido histórico, tem um longo percurso de mais de 50 anos, se necessário, estará em condições de concorrer sozinho e ganhar as próximas eleições”.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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