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“O que não se fez em 44 anos ninguém pode esperar que se faça em dois anos” – João Lourenço

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O Presidente da República, João Lourenço, afirmou quarta-feira, em Nova Iorque, Estados Unidos da América, que o Executivo está empenhado na redução da taxa de desemprego e na melhoria do ambiente de negócios no país.

O Presidente João Lourenço, que celebra hoje o seu segundo ano à frente dos destinos do país, augura por uma Angola melhor em termos de desempenho económico e uma maior participação do sector privado na economia.

O Chefe de Estado angolano falava à ANGOP, TPA, RNA e ao Jornal de Angola, à margem da 74ª sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas, que decorre em Nova Iorque.

João Lourenço referiu que o Executivo tudo está a fazer para melhorar as condições sociais dos cidadãos, afirmando que as reformas económicas em curso no país começam a surtir efeitos positivos.

Disse ter consciência que a situação social no país ainda não é das melhores e muita coisa há por se fazer.

“É normal que haja reclamações porque nem tudo está feito. O que não se fez em 44 anos ninguém pode esperar que se faça em dois anos, isso seria ingenuidade”, observou.

Afirmou que durante os dois anos de governação o Executivo priorizou fundamentalmente o combate à corrupção, impunidade e apostou na diversificação da economia.

Disse que o Estado está a dar mais espaço ao sector privado em detrimento do sector público que até aqui tem “abocanhado” uma boa fatia da economia nacional.

“Estamos a começar agora o sentido inverso em que o sector público vai se retirando gradualmente e o sector privado vai entrando também gradualmente”, sustentou.

A esse respeito, lembrou que o Governo angolano negociou recentemente uma linha de financiamento de um banco europeu, no valor de um mil milhão de dólares, para o sector privado nacional.

“Isto é um sinal muito claro do que esperamos para que o sector privado cresça e ocupe o seu espaço”, sustentou.

Acabar com a impunidade

Na breve entrevista concedida numa das unidades hoteleiras em Nova Iorque, o Chefe de Estado angolano disse ser necessário trabalhar arduamente para não haver impunidade no país.

Reconheceu que a corrupção existe em praticamente todos os países do mundo, “mas a diferença é quando há corrupção e há impunidade, ou seja, não acontece nada a quem se mete nesta aventura”.

Reafirmou que o Estado no seu todo, em particular os órgãos de justiça, vão continuar a ir atrás de casos de corrupção que sejam conhecidos.

 

C/ ANGOP




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