Desporto
O eterno camisa 10 diz adeus aos relvados
Tudo terminou onde começou. Fabrice Maieco, Akwá, colocou um ponto final a sua carreira enquanto jogador de futebol esta quarta-feira, 29, no jogo que opôs o Clube Nacional de Benguela e o Clube Desportivo da Lunda Sul, no mítico estádio São Filipe, em Benguela.
O eterno camisa 10 dos Palancas Negras e maior goleador da história da Selecção Nacional, com 38 golos rubricados em 78 jogos disputados, tornou a vestir a camisola do clube onde começou a carreira profissional, em 1992, antes de se transferir para o Benfica de Portugal.
O jogo foi referente aos 16 avos-de-final da Taça de Angola, uma enorme expectativa e entusiasmo era visível nas bancadas antes do início da partida, em torno da homenagem ao eterno Capitão do Nacional de Benguela e da Selecção Nacional, que entrou no onze inicial, que rapidamente foram quebrados, primeiro pelo atacante dos visitantes, Mussa, à passagem do minuto 13, seguido por Bebo, dez minutos depois, e novamente por Bebo, na segunda parte, aos 79 minutos, tendo fixado o resultado final por 3 bolas a 0.
Com este resultado, o Nacional de Benguela está eliminado da Taça de Angola e o filho querido da terra das acácia rubras pendura eternamente as botas, enquanto o Desportivo da Lunda Sul segue em frente na prova.
Recordar que Akwá tinha sido forçado a interromper a carreira, aos 29 anos, depois de ter recebido um castigo pela FIFA, em 2008, por ter sido acusado de ter abandonado o Al-Wakra, do Qatar, para jogar ao serviço da Selecção Nacional no CAN 2006.