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Número de mortos na Faixa de Gaza já ultrapassa os onze mil

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O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo islamita Hamas, afirmou esta sexta-feira, 10, que mais de onze mil pessoas morreram e cerca de 27.500 ficaram feridas nos bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza.

A mesma fonte acrescentou que nas últimas horas, Israel “cometeu 12 grandes massacres, ceifando a vida a 260 pessoas”, havendo também pelo menos 2.700 desaparecidos, incluindo 1.500 crianças “que ainda estão sob os escombros”.

Segundo o Ministério da Saúde do enclave palestiniano, desde o início do conflito entre Israel e o Hamas, em 07 de outubro, quase 200 profissionais de saúde morreram e 53 ambulâncias foram destruídas. Além disso, mais de metade dos hospitais em Gaza já não funciona devido à falta de combustível.

O Crescente Vermelho palestiniano também informou que “estão a ocorrer agora confrontos violentos” na área do hospital Al-Quds, que já resultou em pelo menos uma morte e 20 feridos entre pessoas deslocadas que se refugiavam no centro hospitalar.

Devido à falta de energia elétrica, as equipas médicas de centros médicos como Al-Quds “estão a funcionar com recursos mínimos”, sem eletricidade e com “interrupções contínuas nas comunicações e internet pelo terceiro dia consecutivo”, acrescentou um porta-voz do Crescente Vermelho.

O exército israelita cercou hoje quatro hospitais na Faixa de Gaza, onde estão refugiados milhares de deslocados internos, nomeadamente o hospital Al-Shifa, o maior de Gaza, que na manhã de ontem sofreu um bombardeamento que resultou na morte de pelo menos 13 pessoas e feriu várias dezenas.

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