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Número de jornalistas mortos volta a subir em 2022

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O balanço anual da organização Repórteres sem Fronteiras divulgou, antes do final do ano, que em 2022, morreram 57 jornalistas, um número que representa um aumento em relação aos 48, em 2021, e 50, em 2020.

Segundo o relatório, uma das causas preponderantes para este crescimento, deve-se à guerra na Ucrânia, com 35% dos jornalistas a morrerem em zonas de conflito, um número diferente dos 32% do ano passado, oito jornalistas mortos desde o início do conflito naquele país, com cinco dos quais a serem identificados como estrangeiros.

O documento também espelha que, adicionalmente, “mais de 6 em cada 10 jornalistas (64,9%) mortos perderam a vida em países considerados pacíficos” um aumento “parcialmente explicado por restrições a viagens, durante a Covid-19, além do facto dos jornalistas terem partido para os locais de reportagem em grande número” e por países como o México em que “11 jornalistas morreram, quase 20% do número total de trabalhadores da mídia mortos em todo o mundo”.

Por fim, o balanço acrescenta ainda que “as mulheres, cada vez mais numerosas na profissão, não escapam dessa tendência crescente.

A proporção de jornalistas mortas no desempenho de suas funções triplicou em dois anos”, só este ano “representam mais de 12% das mortes, contra 4% em 2020” e que “quase 80% dos trabalhadores da mídia mortos em 2022 foram intencionalmente visados por causa de sua profissão e dos temas em que estavam a trabalhar.

O crime organizado (máfia, tráfico de drogas, violência de gangues) e a corrupção (abuso de poder, tráfico de influência, pagamento de propina, críticas a políticas públicas etc.) estão entre os temas mais perigosos de cobrir”, sublinha o documento.

Com JA

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