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Novo presidente da Zâmbia promete tirar país da recessão e pagar dívida externa de USD 12 mil milhões
O novo presidente da Zâmbia, Hakainde Hichilema, prometeu aos zambianos que vai tirar o país da recessão profunda, impulsionar a economia, controlar a inflação, criar emprego para os jovens, inspirar a confiança dos investidores internacionais e pagar a dívida externa avaliada em 12 mil milhões de dólares.
Hakainde Hichilema fez esta promessa durante o seu discurso de tomada de posse, ontem, na capital do país, Lusaka, garantindo “união, prosperidade, liberdade e igualdade” entre os zambianos.
“É um novo amanhecer. Chegou a altura de todos os zambianos serem verdadeiramente livres. ´Zâmbia unida, próspera e igualitária`”, prometeu o novo chefe de Estado perante os seus homólogos, entre vários outros, Cyril Ramaphosa, presidente da África do Sul, Lazarus McCarthy Ckakwera, presidente do Malawi e Presidente da SADC, Uhuru Kenyata, presidente do Quénia e Emmerson Mnangagwa, presidente do Zimbabué.
Entretanto, a estes chefes de Estado com quem manteve conversa privada, Hakainde Hichilema garantiu “o compromisso em assegurar que a economia do país seja restaurada para o bem da nação e da região em geral”.
“Estamos a trabalhar para garantir que a Zâmbia se beneficie de sua posição geográfica, o que promoverá a cooperação e integração regional”, escreveu Hakainde, na sua conta oficial do Facebook.
Aos 59 anos de idade, empresário, Hakainde Hichilema torna-se o 7º presidente da Zâmbia, que venceu de forma convincente as eleições de 12 de Agosto deste ano, depois de ter obtido mais de 2,8 milhões de votos, ficando à frente do Presidente cessante, Edgar Lungu, que reuniu a preferência de 1,8 milhões de eleitores.
Por Pedro Kididi