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Novo hospital materno-infantil inaugurado em Luanda conta com técnicas de reprodução

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O país conta desde hoje, com um novo hospital materno-infantil, com capacidade para 220 camas. A Unidade denominada Azencot de Menezes, inaugurado nesta quarta-feira, em Luanda, pelo Presidente da República, João Lourenço, está equipado com técnicas de reprodução.

Denominado Hospital Materno-Infantil “Dr. Manuel Pedro Azancot de Menezes“, o complexo está situado no distrito urbano do Camama, município de Belas, zona sul de Luanda, ocupando uma extensão de 40 mil 484 metros quadrados, com uma área construída de 45 mil e seis metros quadrados.

O hospital vai aumentar a cobertura dos serviços de pediatria e maternidade, contribuindo para a redução da mortalidade materna e infantil e elevando a esperança de vida da população.

O edifício, de 10 andares, três dos quais subterrâneos, comporta três blocos, com serviços de urgências clínicas, sala de partos, obstetrícia e ginecologia, padiatria, fisioterapia e reabilitação física e cirurgia.

Avaliado em 179 milhões de dólares, o hospital possui ainda uma unidade para queimados, para terapia respiratória, laboratórios para análises clínicas, sistema de imagiologia e radiodiagnóstico, uma morgue e um parque de estacionamento para 520 viaturas.

Na obra, feita pela empresa portuguesa de construção Casais, foram utilizadas as melhores e mais modernas soluções para edificação de hospitais, a partir de um projecto de infra-estrutura centrado nos fluxos de atendimento e no bem-estar dos trabalhadores, pacientes e seus familiares.

Com a construção deste importante centro hospitalar, foram criados novos postos de trabalho, com a contratação de 693 trabalhadores, sendo 612 nacionais e 81 estrangeiros.

O Governo angolano, por meio do Ministério da Saúde, construiu o hospital no intuito de aumentar a oferta da prestação qualificada de serviços de saúde às grávidas e aos bebês.

Testemunharam a cerimónia o vice-presidente da República, Bornito de Sousa, a primeira-dama, Ana Dias Lourenço, auxiliares do Poder Executivo, entre outras entidades.

Serviços do Hospital Materno-Infantil

A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, anunciou, esta esta quarta-feira, em Luanda, que Hospital Materno-Infantil do Camama vai utilizar técnicas de reprodução assistida e, num futuro breve, a “in vitro”, cuja cobertura legal está em fase de conclusão.

A ministra disse que a unidade hospitalar é de nível terciário de atenção, de referência nacional, com alta complexidade no atendimento de saúde materna, neonatal e infantil, bem como vocacionada para o ensino de excelência e desenvolvimento da investigação.

“Podemos facilmente evidenciar que, apesar da crise económica, agravada pela  emergência sanitária que atingiu todos os sistemas de saúde do mundo, o Presidente João Lourenço dedicou uma atenção especial ao sector social, garantindo assim a curto, médio e longo prazo que os seus efeitos positivos impactem sobre os principais indicadores de saúde e bem-estar das populações”, afirmou.

Com isso, o sector da saúde tem vindo a registar uma melhoria na oferta de mais e melhores serviços, ao nível de todo o território nacional, o que permitiu um ascendente na percentagem dos partos institucionais assistidos pelo pessoal qualificado, com impacto significativo da mortalidade materna institucional.

De igual modo, de acordo com a ministra, verificou-se um aumento do número de unidades sanitárias que prestam cuidados integrados às crianças.

Hospital Materno-Infantil Azencot de Menezes

Com capacidade para 220 camas  ocupa uma extensão de 40 mil e 484 metros quadrados, com uma área construída de 45 mil e seis metros quadrados.

O edifício, de 10 andares, três dos quais subterrâneos, comporta três blocos, com serviços de urgências clínicas, sala de partos, obstetrícia e ginecologia, pediatria, fisioterapia e reabilitação física e cirurgia.

Denominada “Dr. Manuel Pedro Azancot de Menezes”, a unidade hospitalar, situada no distrito Urbano do Camama, município do Talatona (sul de Luanda), vai contribuir, com as suas valências, para a materialização da visão do Executivo angolano de melhoria dos cuidados de saúde,

Inaugurado esta quarta-feira pelo Chefe de Estado angolano, João Lourenço, o hospital vai também permitir a execução de acções equitativas, bem como acelerar o acesso das crianças e mulheres a serviços de saúde eficientes e com qualidade.

Avaliado em 179 milhões de dólares, o hospital possui ainda uma unidade para queimados, para terapia respiratória, laboratórios para análises clínicas, sistema de imagiologia e radiodiagnóstico, uma morgue e um parque de estacionamento para 520 viaturas.

Quem foi Manuel Pedro Azancot de Menezes?

Natural de São Tomé e Príncipe, nasceu em Março de 1923, especialista em cirurgia-geral e ginecologia pela Universidade de Lisboa, notabilizou-se em Angola, Cabo Verde, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Durante 35 anos dedicou-se, com afinco, sabedoria, competência, simplicidade, ética e integridade a uma causa nobre, a medicina.

Manuel Pedro Azancot de Menezes, que faria, se estivesse vivo, a 25 de Março deste ano, 99 anos de idade, trabalhou em  Angola, em várias províncias: Moxico, entre 1964 e 1968, Benguela, de 1969 a 1970, Malanje, entre 1971 e 1972; e desta data em diante, em Luanda.

Na capital de Angola, no Hospital de São Paulo (actual Hospital Américo Boavida), até 1975, e de 1975 a 1983 (data da sua morte), na Maternidade Lucrécia Paim.

C/Angop

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1 Comentário

1 Comentário

  1. Elisabete Helena Viegas

    29/12/2022 em 7:41 am

    Mais uma prova de que o nosso país está a evoluir

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