Novo governo lituano aumenta despesa com defesa e apoio a Kiev

O novo governo de coligação lituano, que tomará posse na próxima semana, anunciou esta quinta-feira, 05, um aumento das despesas com a defesa para 3,5% do PIB, dos quais 0,25% destinados a apoiar a Ucrânia.

O social-democrata Giantautas Paluckas irá suceder Ingrida Simonyte no cargo de primeiro-ministro a partir do próximo dia 12 de Dezembro.

O acordo alcançado pelo LSDP (União Democrática Pela Lituânia), de centro-esquerda, e pelo populista NA (Nemuno Ausra), inclui também o compromisso de que a Lituânia estará pronta a tempo de receber uma brigada alemã em 2027.

A declaração é constituída por 63 páginas e aborda temas como a invasão russa da Ucrânia, os desafios à ordem internacional e a crise climática.

No texto abordam-se igualmente questões de política interna e económica, como o crescimento da economia lituana e o reforço do sistema financeiro público, o impacto do aumento dos preços na população e o apoio às famílias.

O acordo de coligação será submetido a votação no parlamento a 12 de Dezembro, o mesmo dia em que tomarão posse os ministros que formarão o governo de Paluckas.