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Economia

Novo Aeroporto Internacional arranca de forma positiva – TAAG

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O arranque do Novo Aeroporto Internacional, Dr. António Agostinho Neto, em Bom Jesus, futuro município de Icolo e Bengo, é considerado de positivo pelos quase mil passageiros que nos três primeiros dias viajaram entre Luanda e Cabinda, nos voos da TAAG.

O Presidente da Comissão Executiva da TAAG, Nelson Oliveira, começou por dizer que o arranque foi positivo e “melhor do que aquilo que foi planeado”.

Quanto ao número de passageiros nesta fase, avançou que a TAAG já transportou 850 passageiros.

“Fizemos um inquérito de satisfação em que entrevistamos 166 utentes. A pergunta que se fez era se eles recomendariam a um amigo ou familiar se deveriam utilizar e se estavam satisfeitos,  82% das pessoas responderam que sim. Um total de 1,8% das pessoas disseram que não. Há algum problema que existiu. Os outros não omitiram a opinião. Portanto, essa é a nossa satisfação”, avançou.

O responsável aproveitou por esclarecer que no dia 12, não houve necessidade do avião voltar para o 4 de Fevereiro em Luanda, como se especula nas redes sociais.

“Algumas das aeronaves ficaram já baseadas no AIAAN e deram continuidade no dia 12 à realização de mais quatro voos a partir de Luanda e quatro voos vindos de Cabinda. Nesse dia, transportamos 554 passageiros. Estamos dentro da gama planeada, que era um mínimo de 450 passageiros”, disse.

Nelson Oliveira aproveitou a ocasião para falar sobre as imagens postas a circular nas redes sociais que mostram passageiros a dormirem no chão do novo aeroporto.

“É um facto. Estamos atentos, acompanhamos, preocupam-nos, digamos, por duas razões, o facto de as pessoas terem que dormir e o facto de as condicionantes que em termos de operação do aeroporto podem existir. Mas era importante que nós também nos centrássemos naquilo que são os números. No primeiro dia dormiram seis pessoas. No segundo dia dormiram 15. No terceiro dia dormiram 10. Era importante que também as pessoas refletissem e quando viajam em todos os aeroportos do mundo, quantas pessoas veem a dormir”, instou.

De acordo com o PCE, “a opção de dormir, e nós temos que entender, deriva de pessoas que têm receio de chegar atrasado, antecipam, de pessoas que não têm capacidade financeira para ficar num hotel  e de períodos curtos que têm para esperar o próximo avião”.

E continuou: “até eu desafio os senhores jornalistas da próxima vez que usarem um aeroporto internacional que não seja na China, na Coreia, no Japão e em Singapura, se contarem menos de 20, 30 pessoas a dormir, 40 pessoas a dormir, a TAAG vai oferecer um bilhete. Portanto, é um factor normal, associado aos aeroportos, as pessoas descansarem, que se transformem em sono, mas também queria tranquilizar que estamos a medir, a aferir as condições e a estudar soluções, se é que é possível algum aeroporto no mundo contornar esse problema, que é um facto”, finalizou.




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