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Politica

Mexidas no Governo: João Lourenço prepara nova equipa para governar 2021

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Com o processo avançado de nomes que já se encontram na mesa de João Lourenço, espera-se nos próximos dias mexidas profundas no actual aparelho de Estado, com exonerações que poderão ocorrer ao nível dos governos provinciais até aos ministérios.

Assegurou uma fonte do Correio da Kianda, que entre os governadores na lista dos próximos a serem exonerados, figuram-se os governadores de Malanje, Benguela e Lunda Norte, sem estarem fora das exonerações a serem efectuadas, os dirigentes ligados aos ministérios da Energia e Água e do Ensino Superior.

O Correio da Kianda sabe ainda que entre os  nomes mais sonantes avançados para substituir o governador de Malanje, Norberto Kwata Kanawa, está do actual ministro do Interior, Eugénio Laborinho, apesar deste último, em fóruns restritos, não mostrar interesse em ser governador  da província da Palanca Negra.

Outra mexida que poderá se efectivar ainda nas movimentações que se avizinham, é no governo de Benguela, onde João Lourenço, faz questão de ver a dirigir aquela provincia, um empresario, a semelhamça da Provincia da Huíla.

Rui Falcão deixa Benguela, e deverá seguir para a sede do MPLA, em Luanda, para ocupar o  secretariado para Informação, apesar de desputar o cargo com  Kwata Kanawa e Nuno Carnaval.

Outra mexida que se avizinha, é no Ministerio da Juventude e Desporto, onde o titular do poder Executivo, pretende colocar um jovem, apesar da actual titular da pasta ter “suplicado” junto ao presidente, por sinal seu cunhado, a permanencia no cargo.

Segundo apurou o Correio da Kianda, nos últimos dias, João Lourenço tem ainda estado a sondar um possível substituto do Chefe da Casa de Segurança e do Director dos Serviços de Inteligencia Externa.

Confidenciou ao Correio da Kianda uma fonte segura, que um grupo próximo a João Lourenço, tem estado a tentar convencer João de Almeida Azevedo Martins, carinhosamente conhecido por “Jú Martins”, um dos considerados como sendo “cérebro” do MPLA, para regressar ao cargo que ocupou no tempo de antigo presidente José Eduardo dos Santos, agora ocupado por Mário Pinto de Andrade.