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África

Nova Constituição do Gabão prevê eleições presidenciais a cada sete anos

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Dentro do processo de transição do Gabão, no próximo dia 16 de Novembro, haverá um referendo constitucional, que marca “um momento chave no processo democrático”, de acordo com o comunicado de imprensa daquele governo.

Dentre as principais disposições da nova Constituição, estão eleições presidenciais a cada sete anos, podendo concorrer ao cargo apenas uma vez. A votação é por maioria de um único membro em dois turnos; o Presidente é coadjuvado por um vice-presidente do governo que assegura a coordenação da acção governamental; o serviço militar é obrigatório para todos os cidadãos e o francês continua a ser a língua oficial.

Recordar que há dois meses, os grupos da sociedade civil apresentaram propostas de emendas à Constituição, que incluem uma redução no mandato presidencial de sete para cinco anos.

Também querem o relaxamento do que dizem ser “regras discriminatórias” sobre quem é elegível para concorrer à presidência.

Outras preocupações incluem uma disposição no projecto que garante ao chefe de Estado o poder de dissolver a Assembleia Nacional.

Desde o golpe de Estado no Gabão, no dia 30 de Agosto de 2023, que resultou na deposição do presidente Ali Bongo, que o país vem sendo gerido por Junta Militar, tendo como presidente de transição, o general Brice Oligui Nguema.

Por sua vez, o Presidente deposto Ali Bongo, anunciou, há cerca de um mês, a sua retirada definitiva da vida política.

“Quero reafirmar a minha retirada da vida política e a renúncia definitiva a qualquer ambição nacional”, declarou Ali Bongo.

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