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“Nomeação por confiança política atrasa desenvolvimento dos hospitais”, diz analista

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Quem o diz é Jeremias Agostinho, especialista em saúde pública, quando falava sobre O “Sistema Nacional de Saúde”, no espaço “Tem a Palavra”, do programa “Capital Central”.

O médico explicou que seria melhor se os cargos de direcção dos hospitais fossem ocupados por médicos ou enfermeiros formados em gestão hospital.

Questionado sobre o que significava um “governo hospitalar”, Jeremias Agostinho respondeu apontando exemplos, inclusive de contexto mundial. O especialista entende que, um “governo hospitalar” ajudaria na humanização dos serviços de saúde começando pelo próprio médico ou enfermeiro.

Por sua vez, Denílson Duro, especialista em gestão e administração pública, concorda que os cargos nos hospitais devem ser ocupados por pessoas formadas para gerir unidades hospitalares, mas entende que estes gestores devem ser formados em Angola ou contratar professores estrangeiros para o efeito.

E, em relação ao propalado processo de humanização dos serviços, Denílson Duro avança que é necessário que se tenha entidade que proteja o que chama de “consumidor hospitalar”.

Por sua vez, o secretário de Estado para Saúde Pública, Carlos Pinto de Sousa, revelou que o governo vai continuar a aumentar mais médicos e enfermeiros para cobrir o sistema nacional de saúde. O governante falou também sobre a necessidade de reforçar os agentes comunitários.

Carlos Pinto de Sousa disse ainda que “se prevê mais unidades sanitárias em todo o país e o melhoramento das já existentes para melhor servir os utentes”.

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