África
Nomeação de primeiro-ministro sem indicação de partidos suscita acesos debates na Guiné Bissau
Na Guiné-Bissau, a nomeação de Braimá Camará ao cargo de primeiro-ministro, pelo presidente, Umaro Sissoco Embaló, em substituição de Rui Duarte de Barros, segundo um decreto presidencial, está a suscitar vivas reacções.
Falando esta tarde à Rádio Correio da Kianda, Gabriel Umabano, membro do Comité Central do PAIGC que se encontra em missão de serviço em Lisboa-Portugal, considera que a sua indicação é encarada como mais um acto de arbitrariedade, e contra a Constituição, porque Braima, não foi indicado pelo nenhum partido com maioria no parlamento.
O político do PAIGC, quanto ao andamento do processo eleitoral de Novembro, Gabriel Umabano, o processo está coberto com uma nuvem bastante espeça, não há garantia de que as eleições venham acontecer com lisura e transparência, por inoperância dos órgãos competentes.
O governo que é responsável pela parte operativa e financeira do processo eleitoral não presta conta ao parlamento, não há como indicar o andamento, porque Sissoco mandou fechar o parlamento, dai que Gabriel afirma que não há condições objectivas para o país ter eleições no prazo indicado.