Sociedade
Nomeação de Dom Penemote é “sinal de reconciliação e de paz entre os povos”
O secretário de Estado do Vaticano disse este sábado, 12, que Dom Germano Penemote, nomeado pelo Papa Francisco, em Junho último, ao cargo de núncio apostólico do Paquistão, está a ser enviado àquele país para servir de “sinal de reconciliação e de paz entre os povos, bem como reforçar a unidade e solidariedade cristã”.
O cardeal Pietro Parolin teceu tais declarações durante a nomeação de Dom Penemote a arcebispo ontem, na esplanada Nossa Senhora das Vitórias (recinto do bispado), em Ondjiva, no Cunene.
“É uma grande alegria para a Igreja em Ondjiva e em Angola, por se tratar do primeiro filho desta terra chamado a desempenhar a missão de núncio apostólico para um país que conta apenas com um milhão e meio de fiéis católicos”, disse, o cardeal, avançando que o agora arcebispo titular de Treia e núncio apostólico no Paquistão, estará “num país com notáveis potencialidades, mas com desafios difíceis, dentre os quais o facto de a maioria da população ser muçulmana, para além de não ser fácil assegurar o direito das minorias religiosas”.
Dom Germano Penemote foi nomeado pelo Papa Francisco como Núncio Apostólico no Paquistão, no dia 16 de Junho, tornando-se o primeiro angolano a atingir este cargo na diplomacia da Santa Sé.
Nascido em Ondobe, província do Cunene, em Angola, a 24 de Outubro de 1969, foi ordenado sacerdote a 6 de Dezembro de 1998, na Diocese de Ondjiva.
Graduado pela Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma, em Utroque Iure (Direito Canónico e Civil), é fluente francês, inglês, italiano, português e espanhol.
Entrou no serviço diplomático da Santa Sé em Julho de 2003 e trabalhou nas nunciaturas apostólicas de Benin, Uruguai, Eslováquia, Tailândia, Hungria, Peru e Roménia.