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NJANGO representa mais de dois milhões de angolanos indecisos, afirma presidente do partido

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O presidente do projecto político Partido – NJANGO, Dinho Tchingunji, disse, no fim-de-semana, que a sua formação política surge para defender os interesses de mais de dois milhões de cidadãos angolanos indecisos. Segundo o político, os dois principais protagonistas da guerra civil em Angola, MPLA e UNITA, nunca se preocuparam em estar “ao lado de todos os angolanos”, preocupam-se apenas com os seus interesses.

Dinho Tchingunji, que falava em conferência de imprensa que marcou o lançamento oficial do Partido Nacional para Justiça em Angola (P-NJANGO), realizada em Luanda, disse que a sua força política é “o melhor partido político civil, moderno, inovador e com sentido de Estado no país”.

“Será que é apenas mais um partido político? Certamente não”, assegurou, Dinho. Depois de quase nove anos desde a sua criação, Tchingunji, avança que surgiram para provar que serão os pioneiros de um partido político civil, ideologicamente bem orientado”, afirma.

De acordo com o antigo ministro da Hotelaria e Turismo do Governo de Unidade e Reconciliação Nacional – GURN, o surgimento do P-NJANGO é o começo de um verdadeiro compromisso do campo político para transformar a sorte de Angola, e abrir uma nova página em África, quebrando o estereótipo da imagem do continente.

“Não temos medo dos desafios futuros, alguns de nós já viram o pior e, portanto, estamos bem preparados para fazer a coisa certa, para unir este país, e ser uma grande nação entre os melhores do mundo”, destacou o político.

Dinho sublinha que 45 anos depois da independência o verdadeiro objectivo que norteava a luta pela independência, ainda está longe de ser alcançado e que o país continua órfão.

Angola está na lama e numa guerra silenciosa caracterizada predominantemente pela terminologia de “o nosso lado e o outro lado”, deixando assim, a “maioria da população sem um lado, e sem ninguém para representá-la, adequadamente, na busca de soluções dos seus problemas”, lamentou.

O P-NJANGO terá como principal meta, caso venha ser governo, apostar na saúde e educação, considerando ser os principais pilares para o sucesso da construção de grandes nações.

“Apostaremos no ensino e saúde publica universal”, disse e acrescentou que, nem um ou outro “consideraremos ser luxo, mas sim um direito de todos”.

Não podemos falar de desenvolvimento, se a qualidade da educação primária, continuar a ser a que temos. Para o líder do NJANGO, a qualidade de saúde deve começar com serviços comunitários de qualidade e o pessoal de apoio social.

“Nós, portanto, somos o partido de equilíbrio ou estabilidade política, para facilitar o empenho e a coesão da nação, de forma a garantir os objectivos de construção nacional”, asseverou.

O acto que marcou o lançamento oficial do P-NJANGO contou com a presença do coordenador da comissão instaladora, Tony Barros, dirigentes e membros desta formação política em Luanda.

Radio Correio Kianda




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