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Nigéria recebe primeiras 10 mil doses de vacinas contra varíola do macaco

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A Nigéria recebeu dez mil doses de uma vacina para combater a varíola símia, tornando-se o primeiro país africano a receber um lote em meio ao actual surto de uma doença que costumava ser chamada de varíola do macaco, e os médicos serão prioridade na sua administração.

O país iniciou o processo para garantir as vacinas bem antes de ser declarado uma emergência sanitária global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no início deste mês.

A África foi a mais afectada pela recente disseminação rápida do MPox – e houve apelos por uma resposta mais rápida por parte de agências internacionais a tais emergências.

A Nigéria, que confirmou 40 casos de mpox este ano, recebeu suas doses de vacina como uma doação dos EUA.

A nação da África Ocidental não registrou nenhuma morte pelo vírus. Também não registrou nenhum caso de Clade 1b, uma nova variante no leste da República Democrática do Congo que também se espalhou para países vizinhos.

A República Democrática do Congo registrou mais de 18.000 casos suspeitos de mpox e 615 mortes este ano.

Ainda não existem vacinas específicas para a mpox, mas as contra a varíola funcionam contra a doença e estão sendo fabricadas por duas empresas farmacêuticas.

Sobre a administração da vacina, o governo nigeriano traçou um plano em que os profissionais da saúde aparecem como prioritários, seguido das comunidades em risco, nos 13 Estados do país.

Os Centros Africanos de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) estimam que 10 milhões de doses são necessárias em todo o continente, sendo a República Democrática do Congo o país mais necessitado.

O subtipo 1b causou preocupação entre governos, cientistas e órgãos internacionais de saúde, mas actualmente não está claro o quão mortal e contagiosa a variante é.

A varíola pode ser fatal se não for tratada e causa sintomas como febre, dores musculares e lesões por todo o corpo.

O processo de levar as primeiras vacinas à África tem sido lento, com críticos dizendo que o processo regulatório da OMS representa um grande desafio.

Muitos países de baixa e média renda dependem da OMS, e não de seus próprios reguladores de medicamentos, para julgar quais medicamentos são seguros e eficazes.

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