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Nigéria: encerramento de escolas durante o Ramadão semeia discórdia

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Quatro estados maioritariamente muçulmanos do norte da Nigéria ordenaram o encerramento das escolas durante o Ramadão, o mês sagrado de jejum no Islão, provocando a indignação dos cristãos e dos sindicatos da Educação.

A decisão, invulgar, das autoridades dos Estados de Kano, Katsina, Bauchi e Kebbi levou ao encerramento das escolas primárias e secundárias na semana passada para permitir que os alunos passassem o Ramadão em casa, interrompendo assim o calendário académico.

O encerramento das escolas suscitou fortes críticas por parte da Associação Nacional de Estudantes Nigerianos (NANS) e da Associação Cristã da Nigéria (CAN), que ameaçaram intentar acções judiciais contra os governos dos quatro Estados.

A associação disse estar preparada para realizar protestos a nível nacional se os quatro estados não reverterem o encerramento das escolas no prazo de 72 horas.

A decisão “prejudica o progresso académico dos estudantes, perturba a sua aprendizagem e visa injustamente os estudantes não muçulmanos, sujeitando-os a uma discriminação indevida”, lê-se no comunicado.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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