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Níger, Mali e Burkina Faso deixam Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental

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Os líderes das juntas militares do Níger, Mali e Burkina Faso deixaram este domingo, 28, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, desafiando a pressão dos líderes da CEDEAO para restaurarem o regime constitucional.

Os três países estavam suspensos do bloco regional, desde a tomada do poder pelos militares, no Níger, a 26 de Julho de 2023, que seguiu-se aos Golpes de Estado no Burkina Faso, em Setembro de 2022, e no Mali, em Maio de 2021.

Numa declaração conjunta divulgada pela Reuters, as juntas disseram que a CEDEAO “havia se afastado dos ideais de seus pais fundadores e do espírito do pan-africanismo e acusaram o bloco de não ajudar na luta contra os insurgentes islâmicos e de acabar com a insegurança”.

Desde o Golpe de Estado no Níger, que a CEDEAO tem imposto uma série de sanções económicas, políticas e financeiras aos três países, a que os novos governos consideram como “sanções ilegais e desumanas”.

África registou sete Golpes de Estado desde 2021

Entretanto, segundo o Artigo 91 do Tratado da CEDEAO, um estado-membro só pode se retirar da organização depois de notificar por escrito com um ano de antecedência e cumprir as suas disposições durante esse período.

Ou seja, por enquanto, de acordo com as regras da instituição, os três países não poderão deixar o bloco regional, e as juntas ainda não confirmaram se irão cumprir com as regras para saída da CEDEAO.

De recordar, que em Setembro passado, Mali, Níger e Burkina Faso criaram a Aliança dos Estados do Sahel, com o objectivo de organizar sistemas de Defesa colectiva e assistência mútua.

 

Mali, Burkina Faso e Níger criam aliança para Defesa e protecção mútua

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