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“Nem na ERCA posso ficar por causa do meu passado?”, questiona Carlos Alberto

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A Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana (ERCA) suspendeu, esta quarta-feira, 19, o seu conselheiro Carlos Alberto.

A medida, conforme um comunicado da ERCA, deve-se a uma suposta “incompatibilidade” de Carlos Alberto, suspeito de pertencer aos Serviços de Informação e Segurança de Estado (SINSE).

Segundo a ERCA, a ligação foi confirmada pelo próprio conselheiro, embora este tenha dito que o relacionamento deixou de existir.

O órgão regulador argumenta que tal situação é incompatível, ao abrigo da Lei 02/17, de 23 de Janeiro.

A suspensão de actividades, avança a ERCA, manter-se-á até o esclarecimento, de forma conveniente e oficial, da situação laboral do conselheiro com o SINSE.

Em reacção, Carlos Alberto reiterou que já deixou de ter ligação ao SINSE, argumentando que a “Lei da ERCA não questiona o passado de nenhum conselheiro, salvo se se tratar de um criminoso”.

“Nunca pensei que por ter servido a minha pátria, com verticalidade, pudesse significar expulsão/suspensão em todos os empregos por onde passo. Quem tem medo do Carlos Alberto e porquê?”, questiona e acrescenta: “já me tiraram de todas as redacções de Angola (RNA, TPA e LAC), nem na ERCA posso ficar por causa do meu passado?”

Por Angop com Correio da Kianda

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1 Comentário

1 Comentário

  1. Rui Martelo

    12/10/2023 em 6:47 am

    Tal incompatibilidade sempre existiu porquê se ficou no silêncio esse tempo todo?

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