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“Nem mortas estamos a ter sossego” – repudia OMA Caso de Benguela

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O caso de profanação do túmulo em Benguela, que especialistas designam por necrofilia, “prática sexual com corpo sem vida”, continua a suscitar vivas reacções dos mais variados sectores da sociedade.

A Secretária-Geral da OMA, Joana Tomás, deplora o facto e espera que os implicados sejam responsabilizados. Joana Tomás disse que será realizada uma marcha de repúdio.

“É uma acção lamentável, não se admite, não é nossa cultura e é um acto que nós não queremos ver replicado em nenhuma parte de Angola”, repudiou.

Questionada sobre o itinerário da marcha, Joana Tomás garante que a sua organização em Benguela está empenhada nos preparativos do protesto pacífico que vai acontecer sábado próximo, no Município de Catumbela.

“Nós, a princípio, temos um programa que está a ser elaborado a nível da província de Benguela, não apenas por mulheres filiadas na OMA, mas também instituições religiosas e organizações femininas sediadas em Benguela”

Joana Tomás acrescenta que “este facto fere todas nós, como mulheres, mães filhas e sobrinhas, e que apesar da dor e das lágrimas, por causa deste acto macabro, também vamos dizer não à violência doméstica, pois nem mortas estamos a ter sossego”.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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