Economia
Navio avariado condiciona oferta de combustível a Cabinda
As restrições no fornecimento de combustíveis à província de Cabinda ficam definitivamente ultrapassadas, dentro em breve, com a recuperação de um navio que se encontra avariado e a aquisição de uma monoboia, garantiu o director de operações da Sonangol Logística, Inocêncio Ganda.
A monoboia, a ser adquirida pela Sonangol vai ajudar na atracação dos navios de combustíveis, uma vez que o terminal de descarga em Cabinda tem águas rasas que perigam o acostamento das embarcações.
A Monoboia é uma espécie de “terminal flutuante”, utilizado na amarração de navios-tanque para a operação de carregamento e descarregamento de petróleo e derivados.
Segundo Inocêncio Ganda, que falava durante uma visita da direcção do Instituto Regulador de Derivados do Petróleo (IRDP), quando as águas estão rasas só um dos navios reúne condições técnicas para atracar, mas transportando apenas 60 porcento da sua capacidade.
Cabinda é, habitualmente, abastecida por dois navios, duas vezes por semana, mas um dos quais está em reparação e só dentro da próxima semana estará em serviço.
Além desses motivos apontados, o director de operações da Sonangol Logística, disse que as calemas também têm contribuído para as dificuldades de abastecimento à província.
Até terça-feira, Cabinda passou por uma crise de combustível que durou vinte dias, devido às calemas que se faziam sentir na província e que impediram a movimentação do navio que transporta o combustível para a região.
O problema, de acordo com a fonte da Capitania do Porto de Cabinda, deveu-se a questões de segurança, já que o navio Gazela, que sempre transportou o combustível de Luanda para Cabinda, não oferecia garantias para suportar as calemas que se faziam sentir em Cabinda, tendo sido impedido pelas autoridades de segurança marítima da Chevron de ser movimentado.