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“Não houve violação. Ela estava lubrificada”, diz Daniel Alves

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O craque brasileiro Daniel Alves argumentou diante a justiça espanhola que não houve relações sexuais forçadas e que o acto mantido com a jovem, no dia 30 de Dezembro, foi consensual e ela estava lubrificada.

Naquilo que a imprensa internacional chama de nova versão, Dani Alves usou como argumento um relatório médico do Hospital Clínic, onde a vítima foi atendida logo após o suposto crime, para afirmar que não houve violação, dado que a vítima estaria lubrificada aquando das supostas agressões sexuais.

No documento, os médicos apontam que não foram identificadas lesões vaginais típicas de relações sexuais secas ou lesões compatíveis com sexo forçado. Por outras palavras, a suposta vítima estaria lubrificada no momento do suposto acto.

Entretanto, e de acordo com uma reportagem do jornal O Globo, esses dados não implicam que não tenha existido violação. Especialistas ouvidos por esta publicação brasileira garantem que “a presença de muco lubrificante na vagina” não quer dizer que a vítima estivesse excitada na hora da relação sexual.

“O ponto forte é na excitação, mas durante o ciclo menstrual há momentos em que a lubrificação está maior ou menor. Em paralelo, existem situações que geram uma lubrificação não fisiológica, que é causada por um corrimento vaginal, por exemplo”, disse o ginecologista Maurício Abrão.

Vale recordar, que o internacional brasileiro foi detido no dia 20 de Janeiro, após se apresentar na polícia, sendo investigado por alegada agressão sexual ocorrida em dezembro último.




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