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Não há nenhum mandado de captura emitido pela PGR de Moçambique contra Mondlane, diz académico

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A redacção da Rádio Correio da Kianda contactou o especialista moçambicano, Arsénio Cuco, que disse que não há nenhum comunicado oficial sobre o alegado mandado de captura contra Venâncio Mondlane, e pensa que tudo circula somente nas redes sociais, e na maior parte das vezes é disseminado pela equipa de Mondlane.

O antigo cabeça de lista do partido PODEMOS, em Moçambique, que tornou-se num fenómeno político africano e principal ameaça ao poder da FRELIMO, após ter liderado uma revolta popular contra uma alegada fraude eleitoral nas últimas eleições, denunciou que tem sido notificado constantemente pela Procuradoria-Geral da República (PGR) local, a fim de prestar declarações sobre crimes que supostamente a instituição não esclarece.

Venâncio Mondlane, que viajou a Portugal em missão de serviço, divulgou que a sua equipa foi contactada por funcionários da PGR para comunicar sobre a existência de um mandado de captura em seu nome e será detido tão logo chegue ao país.

Venâncio reafirmou o seu compromisso com a luta a favor do povo e disse “não temer a prisão, por isso vai mesmo regressar ao país, nesta segunda-feira, 21 de Julho, e mostra-se disposto assumir todas as consequências”.

Cuco, afirmou, por outro lado, que, até a data não se conhece o crime que pesa sobre Venâncio.

O académico disse que, enquanto não se tem a versão oficial, vai se viver na especulação, não obstante, o próprio Venâncio Mondlane tem usado as redes sociais de forma a capitalizar e atrair cada vez mais os seus apoiantes, e como estratégia de vitimização para uma massa significativa.

Ouça as declarações no jornal da Rádio Correio da Kianda 

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