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Não há “linhas vermelhas” no apoio da França à Ucrânia, diz Paris

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O ministro dos Negócios Estrangeiros da França defendeu hoje que não há “linhas vermelhas” no apoio de Paris à Ucrânia e admitiu autorizar armas francesas às forças ucranianas para serem usadas contra a Rússia.

“O princípio foi estabelecido… as nossas mensagens ao Presidente Zelensky foram bem recebidas”, disse numa entrevista ao programa “Sunday with Laura Kuenssberg”.

As declarações do chefe da diplomacia francesa surgem logo após os Estados Unidos e o Reino Unido terem dado “luz verde” a Kiev para usarem mísseis de longo alcance norte-americanos ATACMS e britânicos Storm Shadows em solo russo, o que já aconteceu na semana passada nas regiões de Bryansk e Kursk.

Para o ministro francês, os aliados ocidentais “não devem estabelecer nem expressar linhas vermelhas” no apoio a Kiev, em linha com uma declaração anterior do Presidente de França, Emmanuel Macron, que chegou a defender o envio de tropas francesas para a Ucrânia.

“Não descartamos nenhuma opção”, limitou-se hoje a dizer Jean-Noel Barrot a esse respeito.

“Apoiaremos a Ucrânia tão intensamente e durante o tempo que for necessário. Porquê? Porque é a nossa segurança que está em jogo. Cada vez que o Exército russo avança um quilómetro quadrado, a ameaça aproxima-se um quilómetro quadrado da Europa”, argumentou.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.




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