TRANSPORTES
Não há angolanos entre as vítimas da queda de avião da Ethiopian Airlines
Não há sobreviventes na queda do avião da Ethiopian Airlines que se despenhou a caminho de Nairobi, capital do Quénia, com 157 pessoas a bordo, entre as quais 149 passageiros e oito tripulantes.
Em conferência de imprensa, a Ethiopian Airlines avançou algumas informações sobre as nacionalidades dos passageiros que estavam a bordo do ET 302 e que são conhecidas até ao momento. Os passageiros eram do Quénia (32), Canadá (18), Etiópia (9), China (8), Itália (8), Estados Unidos da América (8), Reino Unido (7), França (7), Egipto (6), Holanda (5), Índia (4), Rússia (43), Marrocos (2), Israel (2), Bélgica (1), Uganda (1), Togo (1) Iémen (1), Sudão (1), Moçambique (1) e Noruega (1). Quatro cidadãos viajavam ainda com o passaporte das Nações Unidas.
O maior desastre com um avião da Ethiopian Airlines foi em 1996, quando morreram 123 das 175 pessoas que faziam a ligação entre Addis Abeba e Nairóbi, curiosamente a mesma que causou o despenhamento de ontem.
O aparelho que agora caiu na Etiópia é um modelo novo da Boeing, 737-800 MAX lançado em 2016, que tinha chegado à companhia há poucos meses.
Um avião do mesmo modelo despenhou-se em Outubro do ano passado no mar durante um voo da companhia Lion Air. Foi o primeiro acidente com este novo modelo que é uma versão actualizada do Boeing 737. O relatório preliminar deste acidente apontou para um problema no controlo do sistema automático de segurança, que forçou o aparelho a baixar.
A queda deste avião provocou a morte de 189 pessoas. O novo avião foi lançado em 2016. A Boeing já afirmou que está a acompanhar a situação com grande atenção.