Namoros e a obrigação de pagar as contas

A crença de que o namorado é obrigado a pagar tudo na relação é uma postura que pode gerar desequilíbrio e insatisfação no relacionamento. É razão suficiente e que leva grande parte das vezes para que os namoros terminem muito rapidamente, a par de outras causas, como infidelidade. Não existe uma regra universal sobre quem paga o quê, e o ideal é que os dois parceiros se sintam confortáveis com a divisão das despesas.

Assim, a responsabilidade é recíproca. Num relacionamento saudável, os dois parceiros devem contribuir para as despesas, seja financeira ou não.

É importante que o casal converse abertamente sobre como querem dividir as contas, e que ambos se sintam ouvidos e respeitados.

Há situações em que um dos parceiros, geralmente, os homens podem querer arcar com as despesas, como quando um deseja levar a namorada a sair fora. Tal comportamento masculino gera uma previsibilidade da mulher: ele paga sempre tudo. Desta postura, nasce uma crença ou desenvolve-se uma pré-crença de que o homem/namorado/noivo/marido é o provedor, o dinheiro dele é “sagrado”… e tal  pode gerar conflitos, insatisfação e desequilíbrio no relacionamento. Evitem situações de conflitos públicos na hora de pagar a conta. Fiquem sempre por cima como um casal apaixonado e em harmonia.

Casais, vamos evitar que a relação “espume” (termine por questões importantes, sim, por que o dinheiro é importante, mas pode ser ultrapassado com diálogo. A comunicação aberta, a negociação e a divisão de responsabilidades são as melhores ferramentas para evitar esses problemas.

Vejam quais os rendimentos que cada um tem e assim possam ter uma visão clara sobre o dinheiro e quem pode contribuir, quanto pode contribuir e quando ao longo dos meses pode contribuir.

É importante lembrar que cada relacionamento é único, e o mais importante é que os dois parceiros se sintam felizes e confortáveis com a forma como as despesas são divididas.

Sempre com bom-senso.