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“Nada justifica os actos de vandalismo perpetrados pelos nossos compatriotas” – Adílson Hach

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O Administrador Municipal do Tômbwa, Adílson Hach, usou as suas redes sociais para condenar os actos de arruaça, destruição, pilhagem e perturbação da ordem pública, protagonizados por centenas de cidadãos esta segunda-feira, 28, em Luanda, na sequência da paralisação de três dias dos taxistas, entretanto cancelada.

“Não podemos estar indiferentes ao que aconteceu hoje em Luanda. Nada justifica os actos de vandalismo perpetrados pelos nossos compatriotas, maioritariamente jovens como eu, que têm o dever geracional, cívico e patriótico de ajudar a erguer uma Angola livre, de paz e bem estar para todos”, escreveu o jovem político.

Ontem, a capital angolana vivenciou momentos de tensão após os luandenses arrombarem e saquearem diversos estabelecimentos comerciais.

Tais actos levaram à destruição e pilhagem de lojas dos supermercados Arreiou, Fresmart e Angomart, bem como lojas da PEP, sobretudo nos bairros do Camama e Calemba 2, com registos de arruaças com forte intervenção das forças da ordem no Golf 2 e Samba, que levaram ao encerramento temporário do Belas Shopping e de agências do Banco de Fomento Angola (BFA).

“Não podemos nos calar diante da pilhagem disfarçada de manifestação. Como jovens, espera-se mais da nossa geração”, apelou Hach.

A Polícia Nacional confirmou a detenção de mais de cem cidadãos envolvidos nos actos de arruaça, bem como informou que os dados apontam para vinte autocarros públicos vandalizados, ao passo que os transportes privados estão por contabilizar, uma vez que continuam as investigações para que todos os cidadãos envolvidos em actos de vandalismo sejam responsabilizados.

Num comunicado divulgado anteriormente pelo Correio da Kianda, a Associação Nacional dos Taxistas de Angola (ANATA) avançou que a paralisação convocada pela Plataforma das Associações e Cooperativas de Taxistas para os dias 28, 29 e 30 de Julho está cancelada, e negou qualquer envolvimento dos taxistas em actos de arruaça e vandalismo, protagonizados esta segunda-feira, na capital angolana.

“Independente da filiação política, naturalidade, origem étnica, nossa luta é pelo desenvolvimento, pela consolidação da democracia, pelo fortalecimento das nossas instituições e pelo bem estar do nosso povo”, finalizou Adílson Hach.

Clique para ver o Especial Informação sobre a paralisação dos taxistas em Luanda 

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