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Nações Unidas acusam Israel de “violar direitos fundamentais na Faixa de Gaza”.

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O exército israelita foi hoje acusado pelas Nações Unidas de agir fora do direito internacional de autodefesa e de não respeitar os princípios fundamentais da humanidade na Faixa de Gaza.

De acordo com o alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, o que Israel está a fazer actualmente já não é justificável pelo direito à legítima defesa.

“É claro que Israel pode e deve defender o seu povo” admitiu Volker Türk, à rádio pública austríaca ORF, referindo-se ao ataque terrorista perpetrado a 7 de Outubro de 2023 pelo grupo islamita palestiniano Hamas contra Israel, que provocou mais de 1.100 mortos e 251 sequestrados.

O responsável sublinhou ainda “não conseguir encontrar mais palavras para descrever a situação catastrófica enfrentada pela população civil de Gaza, sujeita a repetidas deslocações forçadas e sem ajuda humanitária há oito semanas, uma vez que o pouco que chegou nos últimos dias está muito aquém do volume necessário”.

O alto-comissário, que deverá reunir-se hoje em Viena com membros do Governo e do parlamento austríacos, acredita que os “países amigos” de Israel, como a Áustria, devem pressionar o Governo liderado pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, para que cumpra o direito internacional.

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