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Nacionalista defende que portugal deve pedir desculpas as ex-colonias

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Em declarações ao Jornal de Angola, por ocasião do 44º aniversário da Revolução de 25 de Abril, o nacionalista e ex-deputado à Assembleia Nacional, Diogo Ventura, lembrou que nesse dia militares do Movimento das Forças Armadas, cansados da guerra e descontentes com o regime ditatorial, se revoltaram contra o regime colonial e promoveram uma enorme viragem na história e na vida de todos os portugueses. Assim, deu-se a Revolução dos Cravos, e Portugal passou a viver numa democracia, onde a palavra liberdade passou a ter verdadeiro sentido.

“Portugal nunca aboliu a escravatura, mas transformou-a em contrato obrigatório”, afirmou o nacionalista, defendendo uma relação cada vez mais amistosa com todos os portugueses que defendem a liberdade e autodeterminação dos povos.

Diogo Ventura concordou também que a luta armada desencadeada pelos movimentos de libertação teve influência no que veio a acontecer a 25 de Abril de 1974, acrescentando que “se não houvesse guerras e mortes de jovens soldados portugueses nas colónias, e não começassem a morrer gente da alta sociedade em Portugal, não haveria 25 de Abril”.

Para o nacionalista Luís Neto “Kiambata”, o 25 de Abril teve causas e uma delas foi a luta pela libertação dos povos de Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. “O 25 de Abril surge devido às pressões internas que Portugal sofria, sobretudo por causa da morte de muitos oficiais e até de generais do Exército português”, afirmou Kiambata, para quem a guerra desencadeada pelos movimentos de libertação forçou, em certa medida, a revolução em Portugal.Para o político, todos os patriotas portugueses devem ser felicitados pela data

 

C/ JA

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