Mulheres religiosas marcham contra à violência doméstica

O acto, que decorreu sob o lema “Unidas pelo fim da violência contra Mulher”, teve início as 9 horas, com partida do Cemitério da Santa Ana ao Largo da Independência.

Na ocasião, a apóstola Ernestina Matias, que orientou a actividade, disse que a marcha serviu para uma demonstração de unidade, reflexão e de repúdio à violência contra mulheres nos diferentes domínios.

“Existem vários tipos de violência cometida contra mulheres, intra-familiar, de género, doméstica, física, institucional, psicológica, sexual e demais”, afirmou.

“É preciso mudar esta mentalidade e dizer que homens e mulheres são igualmente capazes de decidir a sua vida e que têm de respeitar o outro como a si mesmo”, acrescentou a apóstola.

Ernestina Matias felicitou a iniciativa e também a coragem de algumas mulheres de sair à rua e manifestar as suas inquietações, “uma acção concreta de combate a este mal que assola muitas famílias”.

Também participante do acto, a religiosa Lita de Castro referiu que a marcha de mulheres que lutam, sonham e pretendem um mundo cada vez melhor, é importante para que cada uma reveja a sua
condição de vida nos diferentes domínios.

A jornada, iniciada a 02 de Março, sob a égide do CICA, Ministério Fé e Libertação, Igreja Teosófica Espiritual, UIESA, CIRA, CÓNICA, culmina no dia 31 de Março com um culto de acção de graças no pavilhão da cidadela.  

(Com ANGOP)