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Mulheres marcham contra violência

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Um grupo de mulheres da sociedade civil marchou, neste domingo, na capital do país, para repudiar os actos de violência doméstica em Angola.

A manifestação partiu do Largo da Independência e terminou no Cemitério da Santa Ana, com a participação de pouco mais de duzentas mulheres.

À marcha, que decorreu sem incidentes, juntaram-se pelo menos 50 homens, que “engrossaram” os apelos ao Executivo para a adopção de soluções imediatas e eficientes para travar as práticas de violência no país.

Dados oficiais dão conta que, só em 2018, mil e 866 casos de violência foram registados nos centros de aconselhamento familiar do Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, a maioria envolvendo mulheres.

Desses registos, mil e 553 casos foram denúncias de mulheres e 340 de homens, sendo na sua maioria casos de ofensas corporais e morais, desalojamentos, recusas da paternidade e violência intra-familiar.

Durante a marcha, as manifestantes exibiram cartazes com dizeres  “Parem de matar as mulheres”, “Violência Basta”, “Chega de violência contra a mulher”, “Quero ser respeitada” e “Lugar de agressor é na cadeia”.

A porta-voz da marcha, Samba Alfredo, explicou à Angop que se pretendeu com esse acto de repúdio despertar as mulheres que vivem “presas” e acreditam que a violência é sinónimo de amor.

Entre as participantes da marcha esteve a directora nacional dos Direitos da Mulher, Igualdade e Equidade do Género do Masfamu, Sónia Doutel.

A Polícia Nacional fez o asseguramento integral da marcha.

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