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MPLA reestrutura e reorganiza sua juventude tendo em vista eleições de 2027, diz analista

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O primeiro-secretário do MPLA defendeu este sábado, em Luanda, unidade e coesão entre os militantes da JMPLA. Manuel Homem disse, por outo lado, que o partido que sustenta o governo está num processo democrático.

O número um dos camaradas em Luanda fez estas afirmações durante a realização das Assembleias Distritais, no âmbito do Congresso Ordinário de eleição dos novos primeiros-secretários distritais a nível da capital do país.

“O importante é que à nível da direcção do partido possam deixar uma mensagem clara de que o momento foi de unidade e que o processo eleitoral não deve significar divergência e separação entre os militantes”, referiu e continuou: “todos os membros saem deste exercício da democracia mais fortes, coesos e capazes de continuarem a defender os ideais e os interesses do MPLA e da juventude angolana”, assegurou.

Por isso, referiu que a eleição de novos dirigentes “permite que o partido continue a acreditar que existem jovens capazes de prosseguir com a missão de governar o país, forjando quadros que venham das estruturas da JMPLA”.

Sobre o assunto, o comentador Crisóstomo Chipilica disse que os partidos políticos e a sociedade em geral devem encarar a democracia como um activo e não um passivo de divisão.

Chipilica entende que o MPLA está numa fase de reorganização e reestruturação tendo em conta os novos fenómenos sociais e os resultados eleitorais de 2022, com a realização do seu Congresso Extraordinário, daí os camaradas encararem na JMPLA como um dos motores para dinamizar as estruturas do partido com propósito de conquistar um resultado melhor nas eleições de 2027.

Crisóstomo louva e considera o exercício democrático como um elemento catalisador de novos membros e quadros no MPLA que pretendam um dia chegar noutros cargos e impactar a sociedade.

Manuel Homem fez saber ainda que a orientação do Presidente do partido, João Lourenço, é que todas as estruturas dos “camaradas”, quer a nível do MPLA, quer da JMPLA, devem prestar atenção e acompanhar a dinámica do mundo actual, trazendo ao país organizações mais preparadas, unidas e capazes de responder aos desafios que se impõem.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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