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MPLA preocupado com relação entre UNITA e Alemanha, afirma Marcial Dachala

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Após os pronunciamentos do secretário para informação e propaganda do Bureau Político do MPLA, Rui Falcão Pinto de Andrade, ter considerado, no sábado passado, em Luanda, o presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, como sendo um “arruaceiro”, por ter pago supostos manifestantes para actos de arruaças na capital. Em resposta, o porta-voz da UNITA, Marcial Dachala, considera tal pronunciamento como um acto de desespero político do MPLA e assegura que as boas relações entre a Alemanha e o seu partido está a incomodar o partido no poder.

De acordo com o porta-voz da UNITA, tudo isso acontece devido as boas relações que o partido desenvolveu no curso da semana passada, no exterior que então criou um “irritante” no seio do partido no poder.

“A boa recepção que o presidente da UNITA teve e a sua delegação que o acompanha na Alemanha, onde os alemães tiveram um debate construtivo com a delegação de Adalberto Costa Júnior, em que aguarda que as eleições em Angola sejam justas, transparentes e inclusivas, deixou o MPLA preocupado”, disse o político.

Marcial Dachala falou ainda que o estado alemão garantiu todo apoio para o acompanhamento das eleições e realça que as informações que circulam nas redes sociais sobre a não boa recepção da delegação da UNITA na Alemanha, são falsas notícias criadas por um suposto gabinete de acção psicológica do Presidente da República.

Segundo o político, um outro elemento que irritou e elevou os nervos Ruí Falcão foi a tentativa de compra de consciência política por parte do MPLA a alguns militantes da UNITA. E um outro caso mais importante foi quando a UNITA abriu os arquivos e mostrou que o presidente Adalberto Costa Júnior é detentor de uma única nacionalidade que é angolana originária.

Para o porta-voz dos “maninhos”, no actual contexto, o que o partido que sustenta o governo devia fazer é comunicar com o povo e esclarecer a forma como vai resolver o problema da fome gritante no país. “Há mendigos em tudo que é canto na cidade de Luanda, e não só, desde os mais velhos, crianças, jovens e é mais lamentável ver crianças em tudo que é canto a espera que lhes deem um ou um trocado para matar a fome”, disse e acrescenta que a fome e a miséria são questões que devem ocupar a energia e o tempo do executivo e não usar dinheiro público para compra de consciência, finalizou.




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