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MPLA nega querer criar “província urbana e musseque” com divisão de Luanda

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A Nova Divisão Político-Administrativa de Luanda visa dinamizar o crescimento das zonas norte, leste e sul da capital, através do surgimento de projectos potenciadores de emprego como, por exemplo, o Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, Zona Económica Especial, requalificação da Muxima e a dinamização do polo agrícola da Quiminha.

A afirmação é do presidente em exercício do Grupo Parlamentar do MPLA, Virgílio Tchyova, quando falava nesta terça-feira durante a auscultação que os parlamentares dos camaradas efectuaram nas mais variadas circunscrições de Luanda.

“Não estamos a falar em dividir o povo, a nossa visão não é de criar uma Luanda da baixa e outra do musseque. Pretende sim, promover uma gestão mais eficiente do território nacional. A reorganização é questão de dinamizar o crescimento das zonas, através do surgimento de projectos criadores de emprego”, disse.

Contudo, os membros do Conselho Consultivo Provincial de Auscultação e Concertação de Luanda defendem uma auscultação mais abrangente. A posição foi defendida durante o encontro que os parlamentares do partido que sustenta o governo manteve com as entidades religiosas.

O deputado Virgílio Tchyova reconhece que o Governo Provincial de Luanda enfrenta inúmeras dificuldades para atender em tempo útil as necessidades dos habitantes da capital, por isso, é preciso um modelo de gestão de Luanda que permita superar os problemas que afectam das crianças fora do sistema escolar, e garantir os serviços básicos.

“Precisamos ter um modelo de gestão que nos permita a superar os problemas que afectam a capital”, avançou.

Entretanto, especialistas mostram-se cépticos em relação a expectativa do desenvolvimento social com a nova Divisão Político-Administrativa de Luanda, e apontam as províncias do Cuanza Sul e Bengo como exemplos do insucesso.

Os parlamentares, que estão a colher contribuições para enriquecer a proposta da Nova Divisão Administrativa de Luanda, defendem uma delimitação geográfica clara.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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