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MPLA nega divisões no seio do partido e garante ganhar eleições em 2027

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O Bureau Político do MPLA chamou esta terça-feira, 12, a imprensa para falar do seu 67º aniversário, assinalado no último sábado, 10. Durante o encontro, Rui Falcão disse que o seu partido “soube se adaptar a realidade de cada momento” e garantiu vitória nas eleições de 2027.

“O processo histórico do MPLA atravessou muitos problemas difíceis e é isso que nos anima, no dia-a-dia nos faz acreditar no dia melhor, nos fortalece, estamos mais num momento delicado mas, vamos vencer”, argumentou.

Falcão disse que no meio das dificuldades, o MPLA proclamou a independência e fez face a uma guerra. O Secretário de Informação e Propaganda dos camaradas garantiu que o partido no poder vai ganhar as eleições de 2027:

“Ainda bem que há essa retórica de alguns, porque foi assim que perderam em 2008, 2012, 2017, 2022 e vão perder em 2027”, disse o porta-voz do MPLA.

Questionado sobre a existência de grupos no seio do partido e um movimento que visa atingir a liderança, Rui Falcão foi categórico em afirmar que “não existem abelhas nem marimbondos” dentro do MPLA:

Sobre alegado divisionismo no seio do partido, Rui Falcão assegurou que “não há nenhum indício de falta de unidade, coesão, nem sabe da existência de abelhas ou marimbondos”, disse e continuou: “o que eu sei é que nós somos um partido unido, um partido democrático onde as pessoas têm a liberdade de ter uma opinião diferente e nós já estamos habituados a isso. Pode admirar quem não está habituado viver em democracia”.

O porta-voz dos camaradas disse não dominar a existência de um suposto segundo movimento no seio do MPLA que aspira a liderança do partido, numa altura que a organização partidária não está em congresso.

Rui Falcão disse que “uma vontade individual não pode ser levada ao colectivo dessa forma”, expôs e avançou: “agora se isso terá algum impacto político, depois veremos”, concluiu.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.




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