Politica
MPLA estabelece segurança alimentar e empregabilidade como prioridade, diz Malavoloneke
Adalberto Costa Júnior disse recentemente durante a abertura da IV Reunião Ordinária da Comissão Política do seu partido, que as linhas orientadoras para o ano político 2025, que coincide com a realização do XIV Congresso da UNITA, vai exigir dos seus quadros a defesa do estado democrático e de direito, continuar a pressionar pela implementação das autarquias e pela lisura dos processos eleitorais.
O político da UNITA, avançou que o Presidente do MPLA desenvolve um combate sem quartel, visando a extensão do seu mandato, ou permanecendo em frente do seu partido, promovendo alegada bicefalia. A esse respeito, Adalberto Costa Júnior, disse ainda, que a UNITA vai usar todos os meios políticos e legais, para contrariar essa tendência.
E o político do MPLA, Celso Malavoloneke, considera natural que a sociedade discuta esse assunto fora das estruturas do partido, bem como dos militantes que queiram se candidatar, o que é cabível nos estatutos do partido.
Malavoloneke pensa que a prioridade é a segurança alimentar, a empregabilidade e, no devido tempo, poderá se tratar de múltiplas candidaturas.
O político dos camaradas, deixa dois conselhos aos militantes que queiram concorrer a liderança do MPLA, o primeiro, disse, é que, quando se aproximar do congresso ordinário, estes, poderão apresentar a intenção, e o segundo, referiu, Malavoloneke sublinhou que no MPLA tem canais próprios, procedimentos próprios, e regulamentos específicos para essas coisas, acrescentando que os camaradas, “deverão fazer esta caminhada dentro dos órgãos do partido, e no quadro orgânico que será estabelecido.
Entretanto, o politólogo Agostinho Sicato, pensa que o Presidente do MPLA criou as condições de permanecer na liderança do partido, e decidir quem será candidato a presidente e vice-Presidente da República nas eleições de 2027.
Sobre a nova composição do Bureau Político do Comité Central, considera necessário rejuvenescer, por constituir a dinâmica dos partidos, mas, por outro lado, Sicato, entende que visou afastar algumas vozes críticas ao líder do partido.
O politólogo disse ainda que, as alterações feitas nos estatutos do partido, criaram condições que permitem também o actual Presidente do MPLA concorrer a sua própria sucessão, o que poderá dificultar outros aspirantes ao cadeirão máximo do partido que sustenta o governo, como é o caso de António Venâncio, Higino Carneiro e Fernando da Piedade Dias dos Santos “Nandó”.